Bienal do Livro RJ – 3º Dia

Uhul, estou de volta! E hoje, pra reviver o meu terceiro e, infelizmente, último dia de Bienal do Livro 🙁
Vou confessar que reviver esses dias é ao mesmo tempo maravilhoso (porque foram dias lindos, em que muita coisa legal aconteceu) e doloroso (porque já acabou e vou ter que esperar um ano inteiro pra próxima Bienal, aqui em SP). Mas dividir isso com vocês é quase que uma obrigação, né? Então, vamos lá.
Pro domingo, dia 04 de setembro, eu e a minha melhor amiga/assessora/louca Andressa tínhamos muita coisa planejada. Ou quase. Levantamos super cedo, nos trocamos, pegamos a nossa trouxinha e partimos pra pegar carona com a Mare Soares (diva e anjo da guarda master) de novo. Chegamos na Bienal razoavelmente cedo – mas não o suficiente se você, como a Andressa, ainda tinha que pegar a fila pra comprar o ingresso antes de entrar.

a credencial

Toda essa lotação simplesmente porque domingo foi dia da diva/cantora/atriz/escritora/futura mamãe Hilary Duff dar o ar de sua graça no evento. O que significava vários fãs loucos e uma fila absolutamente quilométrica, é claro. Burlei esse pedaço chato com a ajuda da minha fiel escudeira, a credencial (aquele crachá megachique de quem trabalha na Bienal, ou é autor, ou algo do tipo) e cheguei à fila da distribuição de senhas antes mesmo de os portões da Bienal serem abertos – eu e mais um monte de funcionários. Reconheço que isso é um saco em consideração àquela galera que ficou HORAS na frente do Riocentro esperando, mas não me sinto mal por isso; eu tinha uma vantagem e usei pra algo que eu queria muito. Pra compensar essa vantagem, ouvi uns gritos histéricos de meninas inconformadas e não corri atrás pra ver a palestra com a Hilary que seria dada antes dos autógrafos. Afinal, quem não conseguiu senha pra autografar pelo menos poderia vê-la na palestra.
De qualquer maneira, senha na mão, fui às compras. A Andressa já tinha sumido com mil amigas (como essa menina é pop!) e eu estava no meio de três pavilhões abarrotados de gente livros, então, nada melhor, certo? E vou te falar. Em questão de duas ou três horas, eu já tinha comprado praticamente tudo. Seis livros. Meus braços estavam doendo loucamente.
Deixei tudo num cantinho escondido do estande da Above (onde eu estava expondo), e fui encontrar de novo com o povinho da NRA que ainda estava lá, porque domingo também era dia de autógrafos com o meu divo e xuxu Douglas Marques, autor do livro Cartas de Siracusa. Livro que, por sinal, EU GANHEI. NUM SORTEIO. Juro que nem eu (nem o Doug, aliás) acredito nisso!!
Então, antes de começarem os autógrafos do Doug, fomos dar um rolê. Distribui panfletos do meu livro, visitamos a tal da Maré de Livros (meio sem gracinha), rimos à beça, fofocamos, trocamos figurinhas.. e eu já precisava voltar pra fila da Hilary. Lá fui eu.
Não vou contar em detalhes toda a louca experiência de fila porque algumas coisas sobre a má organização desse evento me deixam meio irritada. Resumindo a história, tinha uma fila que se desfez e fez todo mundo ir pro outro lado do maldito pavilhão, e eu, que estava razoavelmente na frente, fui parar no fim da fila. Duas horas e meia depois, na companhia da Andressa e da linda/fofa/ídola blogueira Julianna Steffens do blog Lost In Chick Lit, chegou a minha vez. E eu tremia.

Andressa e a Kim Edwards

Foi tudo muito lento, por mais incrível que pareça. Entre o momento em que o funcionário da editora nos disse como proceder e a hora que saí da sala com meu autógrafo, parece que correu um dia todo. Imagina entrar e ver aquela… princesa. Barbie. Linda. Sua ídola de infância. Eu tremia que nem vara verde! Então, de repente, eu estava lá e ela me abriu aquele sorrisão, e dei o livro pro segurança dela, e desembestei a falar.

Eu e a Kim Edwards

Falei que era escritora, e que estava autografando na Bienal também, mas que não podia deixar de ir vê-la, e que estava adorando o livro (do qual eu realmente só tinha lido umas 20 ou 30 páginas durante o tempo de fila). Ai ela me olhou super curiosa e perguntou sobre o que era o livro, se também era pro público YA (young adult, jovem-adulto), e disse que era uma pena que ele não fosse em inglês porque adoraria poder ler. Ai, enquanto ela autografava, o segurança dela (um cara enorme e tatuado, mas MUITO legal!) começou a conversar comigo, perguntou de onde eu era e ficou chocado quando eu falei que era Brasileira. E começou a elogiar meu inglês (me senti HAHA) e a perguntar se eu já tinha ido pra fora, e no final tudo isso se tornou uma grande discussão sobre Canadá x EUA. De repente, a Hilary estava se levantando, me deu um abraço, me desejou sorte, tirou uma foto comigo, e eu estava indo embora, atônita, trêmula e sem nem conseguir processar as idéias direito.

indo pra casa #fail

Foi louco. E foi lindo. E eu faria tudo de novo com o maior gosto!
Depois daí, dei mais umas voltas, mostrei meu autógrafo toda orgulhosa, consegui um autógrafo com a autora Kim Edwards (autora de O Guardião de Memórias) num papelzinho, porque não tinha o livro dela comigo, e, quando dei por mim, o dia estava acabado e estávamos no ônibus de volta pra casa.
Só digo uma coisa: essa Bienal foi a mais insana e a melhor de todos os tempos, e sinto uma falta absurda de cada momento! Tenho certeza de que daqui pra frente serão todas igualmente legais. E eu mal posso esperar!
Beijos pra todo mundo!!

4 thoughts on “Bienal do Livro RJ – 3º Dia

  1. Caraaca, vc bateu o maior papo com a LINDA Hilary! *——-*
    Eu vi um video do Gui do burn books, acho que era dele, rs, e chorei acredita?
    Eu queria TANTO ter ido, tanto tanto! hehehe

    E que bom que o segurança dela era gente boa, né?

    Beeijocas

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *