Oi pessoas 🙂 Tudo bom?
Estou musical nesses últimos dias hehe. Sempre estou, na verdade. Música é um grande vício, e sou dessas que fica cantando pela casa até a mãe gritar pra eu calar a boca. E em se tratando de livros, é difícil não associar uma história a pelo menos uma música.
Então resolvi, a título de curiosidade, montar esse post hoje pra contar um pouquinho pra vocês de como eu monto as playlists dos meus livros. Querem saber? Então vamos lá…
Primeiro, preciso confessar que, enquanto estou escrevendo, eu não sou uma pessoa muito musical XP
Muito pelo contrário, qualquer barulhinho me atrapalha. Por isso, em pelo menos 90% das vezes, músicas não fazem parte do processo criativo. Só penso na playlist enquanto não estou escrevendo, ou depois que o livro termina.
Como as músicas não me acompanham durante a escrita, você deve ficar me perguntando: então pra que você monta a playlist? Bom, além de montá-las pra vocês – porque acho que ter uma lista de músicas pensadas em conjunto com a história é um adicional bem legal pros leitores interessados – eu monto como uma forma de me reconectar (ou permanecer ligada) à história. Quando seleciono essas músicas, eu revivo as sensações, relembro das cenas, e me insiro de novo naquele universo. É ao mesmo tempo uma lembrança boa das histórias passadas, como uma maneira de permanecer emocional e criativamente inserida num cenário sobre o qual ainda estou trabalhando (é o caso da trilogia Coração da Magia, por exemplo).
E como eu seleciono essas músicas? Tem vários jeitos. Cada caso é um caso, e pra me ajudar, vou exemplificar tudo… com música 🙂
Quando a música dá o clima…
Não tem como fugir dela, né? Às vezes eu nem procuro, e a música me acha – mais que isso, ela acha a história. De repente eu posso ler a letra e não ver muitas conexões, mas os acordes, o tom, tudo combina com aquele clima que eu imaginei, quase como se a música tivesse sido composta especialmente pro livro. Foi o caso com a música Secret Door, que faz parte da playlist de As Bruxas de Oxford.
Quando a música dá a ideia…
Às vezes, a música te dá aquele clique de inspiração que faltava. Sabe, naquelas ocasiões em que você se pergunta “mas o que acontece agora?” e ouve aquela canção no rádio e PLIM, lâmpada acesa sobre a cabeça. Foi assim quando escutei Russian Roulette, que faz parte da trilha de Ardente Perigo.
Quando a música precede a história…
É mais raro, mas às vezes, antes mesmo de eu sentar pra escrever as primeiras linhas, eu já tenho uma música tema. Pode ser que essa música resuma a história inteira ou apenas um personagem, mas ela se torna o hino daquele livro, e eu jamais conseguirei escutá-la sem imediatamente associar minha história a ela – como uma música feita especialmente para um filme, sabe? Foi o que aconteceu com Vermelho Sangue e a música Crush crush crush, que nunca mais deixou de ser a música oficial da Beni e do Jonas pra mim!
Quando mil músicas tem a ver, e é só escolher…
Eu só vou lá e escolho. É o que rola na maior parte das vezes, na verdade. Eu procuro por músicas que tenham determinadas palavras chave, pesquiso dentre certos estilos que eu acho que combinam, vou escutando uma tonelada de músicas conhecidas ou não, e vou compondo a minha playlist, momento a momento. Foi basicamente como eu compus a trilha de Toda Garota Quer, em todo seu estilo praia-amor-e-pôr do sol.
E aí, ficou curioso pra conhecer todas as playlists?
Clique nos links abaixo e conheça as músicas que eu selecionei pra cada livro 🙂
As Bruxas de Oxford
Toda Garota Quer
Vermelho Sangue
Ardente Perigo
Gosto muito de escrever enquanto ouço música – na verdade, tento escutar uma música que tenha a ver com a cena que estou escrevendo e tal -, mas sempre tem as variações, tipo essas que você citou. As três primeiras vivem acontecendo comigo, até porque ouço muita música e fico sempre atenta a letra e ao ritmo. Mas, Larissa, já aconteceu também de você ter uma ideia fixa sobre uma determinada história, mas enquanto escutava música, essa ideia se desenvolveu mais ainda e tomou rumos que você nem esperava? Vez ou outra isso acontece comigo, e é simplesmente incrível sentir uma música nos passar tanto, sabe.
Amei o post! o/ Adoro criar playlists, igualmente, dá sempre um toque final a história – além da oportunidade de se reconectar com a trama, como você bem citou.
Beijos…
Oi Lari! Gosto de ter um trilha sonora pra vida toda. Vivo ouvindo música. Mas quando vou ler tem que ter silêncio total. Pra escrever, vez ou outra, até que vai uma músiquinha pra entrar no clima e tals…
Gostei muito desse seu ritual de montar playlists! Vou lá conferir! 😀
Beijinhos! http://www.primeiro-livro.com