Despedidas são difíceis. Sempre são. A gente acha que está pronto, que está vacinado, mas nunca está.
É difícil chegar em casa e ver um espaço vago onde as suas coisas costumavam ficar. A sensação de vazio me enche toda vez que olho pra onde você costumava ficar, e as vezes é insuportável.
Ninguém nunca está pronto pra dizer adeus a alguém que se ama, a alguém que esteve com você por mais de uma década. Não sei por quanto tempo vai doer. O que ficam são as lembranças boas. O sofrimento – o seu, em especial – acaba. A vida continua. E, seja onde for, um dia a gente se encontra de novo.