Numa aula improdutiva, refletindo sobre a vida, alguma coisa me bateu e eu comecei a escrever. Dali, sairam dois textos: um sem nexo, puramente sensorial, e este, que de um modo ou de outro me deixou bastante orgulhosa de mim mesma. Postei um pedacinho no Facebook ontem à noite e a resposta foi tão boa que decidi postar o texto inteiro aqui hoje. Não é muito grande, mas é legal. Eu acho. Espero poder ter a honra de contar com a opinião de vocês também.
Ele não te quer. Vida que segue.
Você se xinga, chora, se odeia, tenta descobrir o que deu errado. Acha que a vida acabou, que o amor é uma mentira, que nada vale a pena, que a felicidade não é pra você, que os homens são todos iguais, que Deus te abandonou, que nunca mais vai parar de doer. Então se fere mais pra agastar a dor, procura nos erros a resposta, tenta esquecer criando algo em que pensar, tenta se iludir de novo, procura insistentemente se apaixonar por qualquer um que te sorria, mas então desiste, e chora, e xinga e odeia. Ai pára. Reflete. E é pensando que uma hora vê. Vê que não foi sua culpa, que tinha (ou não) que ser, e que a cura não depende de outra pessoa. Acha em si mesma a resposta pras perguntas, o fim pras angústias, o perdão, quiçá até o esquecimento. Ele não te ama, mas um dia amou. Ele te fez chorar, mas quantas outras te fez rir! Ele te esqueceu, ele superou, ele seguiu em frente, ele achou outra pessoa, mas tudo bem. Um dia chega a sua vez. Vida que segue.
Bem interessante o blog.
Continue postando. Estou seguindo, segue também?
http://navegandoempaginas.blogspot.com/
Oi Lari, noossa adorei o texto, bem sentimental.
Escreveu no meio da aula? rsrs
Beijos
Rapha – Doce Encanto
Lindo, lindo e lindo!!
Já disse no face que amei, mas tenho que dizer aqui também!
Me identifiquei muito com o texto e é tão bom ver alguém colocando em palavras o que nós mesmos não conseguimos!
Agora é refletir e seguir em frente!
Bjos.
gostei do seu terxto;
concordo com você:
independente do que ocorra, do que aconteça,
de gente que ame, que chore, que se desespere, que se inluda
o mundo continua é vida que segue