O que eu amei.
O que eu deixei.
Se acreditei,
Foi apenas porque precisei.
Nunca houve o “não”,
Me abri, então.
E o mal em mim
Ficou.
Olhei nos olhos do abismo e pulei, enfeitiçada pelo ódio que gritei. Nenhuma outra mágoa poderia superar, nenhum outro corpo iria me bastar.
Meus melhores planos,
Meus piores anos,
Colo de volta o que
Restou.
Eu me parti só pra poder me enxergar, me destruí, mas foi tentando me aceitar. Eu não sabia que podia ser diferente, até que olhei pra mim.
E agora tem pedaços meus em toda parte,
Me abandonei e me deixei à própria sorte,
Às vezes faltam-me as forças pra lutar,
Mas não vou te deixar ganhar.
O seu feitiço ainda está dentro de mim, mas sei que agora não precisa ser assim. Olho no abismo, mas nunca mais irei pular. Eu aprendi a voar.