Uma análise sobre capas

Oi, pessoas! Como vocês estão?

Faz tempo que não passo por aqui pra postar coisas que não sejam vídeos, e com o sucesso da campanha de relançamento de As Bruxas de Oxford (saiba mais clicando aqui) achei que seria uma boa falar sobre algo que tem chamado a atenção de muita gente: as capas!

Embora o primeiro volume já tenha tido 3 edições, contando com essa nova, a série como um todo teve dois designs de capas diferentes feitos pela mesma pessoa, o talentosíssimo Renato Klisman (confiram o trabalho dele clicando aqui). Anos atrás, quando As Bruxas de Oxford e O Coração da Magia foram publicados pela editora Literata, eu queria capas chamativas — cores fortes, vívidas, que falassem do clima intenso e juvenil que, para mim, define muito o início da série. Conversando com o Renato, chegamos à ideia de estampar os vilões de cada livro nas capas: Jane von Evans no primeiro, Shiny no segundo e o Senhor das Almas no terceiro.

Mas desde aquela época, nós também conversávamos sobre versões minimalistas para uma eventual edição especial quando o último livro fosse lançado. Quando decidi lançar a campanha, não deu outra: conversei com o Rê e decidimos resgatar essa ideia.

Como dá para ver, as capas novas da trilogia são beeem mais simples do que as originais. A nossa ideia era puxar mais para o exotérico, para um lado místico que é muito presente na série, mas que não tinha essa expressão visual tão forte nas capas. Decidimos que menos é mais, e para essa nova leva, nossas inspirações foram os grimórios, nome dado os livros de feitiços de bruxos e bruxas. Escolhemos pentagramas diferentes para cada capa, mais por uma questão estética que proposital, já que o desenho é comumente associado a bruxaria, mas não necessariamente desempenha um papel na série. O tom sujo e envelhecido de branco nas três capas vem exatamente daí, para que eles pareçam algo que foi guardado por muito tempo e só agora está vendo a luz do dia.

Ontem eu divulguei a capa aberta do Bruxas nas minhas redes sociais, e quero aproveitar esse post para chamar atenção para alguns detalhes que, para mim, fazem toda a diferença!

O vidro: se vocês olharem com atenção, bem ali na orelha direita, tem o que parece ser vidro quebrado. Isso é uma referência à história e à primeira capa de As Bruxas de Oxford, da época em que tinha sido publicado pela Multifoco. Quem já leu sabe a importância que os espelhos desempenham nesse primeiro livro, e ele era o elemento principal da primeira capa do Bruxas. Mantivemos em detalhes na capa seguinte, e nessa, o Renato colocou ali no cantinho, pra gente não esquecer de onde viemos!

A fumaça: outro detalhe que remonta às capas antigas, e que você pode encontrar nos cantinhos das orelhas. Esse enfumaçado era o que dava a cara mais etérea à capa anterior do Bruxas, e mantivemos um toque disso nessa nova versão.

O tarô: como não pensar em Lady Lew com essa imagem na contracapa? O tarô é importantíssimo nas revelações de Malena, e foi o primeiro elemento que eu insisti que estivesse presente na capa de alguma forma. Inicialmente, minhas sugestões tinham sido para A Morte ou O Louco, mas por questões estéticas (e, convenhamos, o nome também casa muito) acabei optando por O Mágico.

Se você ainda não adquiriu seus exemplares da nova edição da trilogia Coração da Magia, está esperando o que? Já estamos quase na primeira meta, e os prêmios se passarmos dela são babadíssimos! Saiba mais e garanta o seu:

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