Tudo que Rolou no 2º Papo Fantástica Ao Vivo

Ontem foi dia do 2º Papo Fantástica Ao Vivo aqui em São Paulo, como eu tinha anunciado no começo da semana! Às 17hrs, o auditório da Livraria Cultura do Shopping Market Place já estava cheio, e demos início ao que seria um looongo papo sobre mil assuntos diferentes.
Contando com a ilustre presença dos apresentadores do podcast – Leandro Schulai, Alba Milena, Carol Chivatto e Luiz Ehlers, além de Felipe Pierantoni e a blogueira Priscila Braga em presença via Skype -, do convidado especial Leandro Reis e outras várias presenças ilustres na platéia, como o pessoal do blog Arena Fantástica, e o escritor Marcelo Paschoalin, o primeiro tema foi o proposto por um dos integrantes da revista, que, em vídeo, propôs a discussão: o que, para nós, seria definido como uma “literatura rasa” ou uma “literatura profunda“?


Essa discussão foi grande. As opiniões eram diversas e, ao mesmo tempo, parecidas. Um escritor pensa se quer escrever algo profundo ou não antes de escrever? E a chamada “literatura de entretenimento“? Essa definição estaria só na cabeça dos leitores, sujeita a opinião, ou é algo pré-definido a senso comum? Isso tudo deu pano pra manga, e, quando a gente se deu conta, teve que cortar o assunto pra não estender demais.
Veio então a discussão sobre a chamada “literatura de RPG” – conhecida também como a literatura de alta fantasia. O que exatamente é e como usar exatamente as mesmas criaturas que já foram recicladas e “reinventadas” por décadas a fio sem cair na monotonia e sem perder a originalidade? Perguntamos ainda ao Leandro Reis como eram as comparações dos seus livros – Filhos de Galagah e O Senhor das Sombras – com clássicos da literatura fantástica como Tolkien, e o que ele achava da criação de histórias a partir de jogos de RPG. Foi meio complicado pra mim acompanhar essa discussão porque a) eu nunca li O Senhor dos Anéis, e b) eu nunca joguei RPG. Houveram várias opiniões sobre o que seria a originalidade considerando que tudo já foi escrito, e até onde os RPGs servem como influência ou entram como uma história inteira. Estavam presentes vários amigos do Leandro Reis, aficcionados jogadores de RPG, que deram muito mais consistência e continuidade à discussão. Foi bastante interessante. E, como em toda boa discussão, não se chegou realmente a conclusão nenhuma.
Foi então a vez da blogueira Mary Paixão, do blog Muito Pouco Crítica, sugerir em vídeo a discussão sobre personagens: quais eram nossos preferidos e o que definia, pra nós, um personagem “perfeito”. Mil comparações entre dezenas de personagens da literatura em geral aconteceram, e a velha discussão sobre a preferência do público pelos vilões e os chamados “anti-heróis” foi uma das questões que mais animou o papo.
Por último, mas não menos importante, discutiu-se a função das mídias digitais na divulgação do autor. Depois de assistirmos aos booktrailers – totalmente e absurdamente legais, só pra constar – dos livros do Leandro Reis, falamos um pouco sobre a função do twitter, do youtube e outras mídias digitais na divulgação do trabalho do novo autor, e o que nós, autores, poderíamos fazer para aumentar a nossa visibilidade. Foi super legal, mas não tivemos tempo pra nos aprofundarmos muito no assunto, infelizmente. Depois de ter passado em meia hora o tempo previsto pro evento, o Papo Fantástica estava chegando ao fim 🙁
Maas, pra nossa alegria, mês que vem tem outro, e mais cedo do que se imagina: está quase tudo programado pra que o 3º Papo ao vivo aconteça já no dia 11/12, daqui a duas semanas! Espero mesmo que isso aconteça! E se for, espero todo mundo lá, hein?

Beijosmil, e deixem seus comentários!!!

2 thoughts on “Tudo que Rolou no 2º Papo Fantástica Ao Vivo

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